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Moradia em pedra para recuperar em Vila Maior.
Tem um Logradouro com uma área de 200m2. Localizada em zona calma e com ótima exposição solar.
A referência escrita mais antiga que se conhece acerca de povoações da freguesia remonta ao século XII (1103). Trata-se de uma doação de vastos terrenos, alguns deles em « Halafouene » ( Lafões) in Santa Maria de Hamarantes». ( Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira, p. 565).
Mas, a ocupação desse território é bem mais antiga: existem vestígios de insculturas na pedra atribuídas às civilizações da idade dos metais; por povoações da freguesia passava uma estrada romano-medieval que conduzia a Lamego; certa toponímia revela a existência de antigas propriedades prediais (villas) anteriores à fundação da nacionalidade, outras com origem em antigas fortificações medievais ou com origem nas ordens religiosas.
Em 1258, durante as “Inquirições” do rei D. Afonso III, temos já uma outra perspectiva da organização do território, que sugere a existência de quatro “villas”: Vila Maior, Goja, Joazim e Nespereira, que formavam as povoações de uma paróquia com sede já em Vila Maior, deixando de se falar na igreja de Santa Maria de Amarante.
Em 1258, sobre o lugar de Vila Maior, informam-nos que a igreja era do padroado dos cavaleiros-fidalgos Mem Gonçalves “de Fonseca” e de Estêvão Peres “de Tavares”, declarando-se que era honra fidalga pertencente a esses cavaleiros (apenas obrigados nos casos crimes) e que existia ainda um casal reguengo, um pertencente à Ordem do Hospital e outro da posse do mosteiro de S. João de Tarouca, sendo que todos estes tinham encargos para com o rei. Foram esses cavaleiros-fidalgos, juntamente com os paroquianos (os dos outros casais), a repartirem entre si a constituição do padroado de Santa Maria de Vila Maior e cujos, certamente, fizeram prosperar a antiga propriedade rústica (“villa”) ao ponto de a tornar “Maior”: a paróquia de Vila Maior.
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